sexta-feira, 24 de abril de 2009

amor humano

Denunciaria meus erros se fossem todos de meu conheçimento e se eu não tivesse a proeza de os camuflar com ações belas, não sentiria compaixão garanto.
Sei viver no meu próprio vácuo, mesmo pendurada entre essas mal vindas crises, terríveis, automaticas. Vivo por viver e não por uma digna opção, até hoje não me apresentaram.
Teria mil purpurinas engafilhadas sobre mim se fosse de teu agrado, mas seu agrado não atinge minha pobre compreensão, tão discreta que jura não existir, poupe-me.
estou a procura,minha arte se resumi ainda hoje em arte de caçar.
caçar os tesouros em mim, eu tenho um mapa.
minha receita é a seguinte: derreta.
derreta o amor, o ódio, a vida, e a saudade, na realidade, não sei onde chegar; mas chegadas são consequencia, então...


Um comentário: