domingo, 29 de março de 2009

domingo pé de cachimbo, ops, virou segunda já.. poxa )):

Estamos no inicio, investi em uma transição meramente superficial, que dexou a desejar, fiz planos impossivéis.
Assim sem graça me encontro lembrando de nós dois...
Em uma vida agitada, feita de loopings inacreditavéis, tenho poucas certezas, entretanto minhas ideias em rascunho, são verdadeiras eu posso sentir.
Minhas vontades giram enlouqueçidamente, porque não me falta só a grámatica certa, me falta tanta coisa...

sábado, 28 de março de 2009


seria capaz de subornar minha saudade, de navegar com meus últimos perdões, de caçar pinceis para desenhar um arco iris para nós, pouparia também as batidas do meu único coração, unificaria minhas crises em abraços, esconderia meu tédio atrás do seu sorriso supostamente verdadeiro.

[estou olhando os elefantes entretanto as formigas me pinicam, eu posso...]

... impaciente repenso, se sou digna ou não, quero a listagem das supostas diferenças?

vivo errando, despistando, me enganando
mil maneiras
sem sugestões!
gostaria de sentir sua respiração se confundir com a minha mais um vez...
mais uma vez, se eu tivesse o mesmo controle de voltar a música no ínicio.
poderia ser a última vez, mas eu queria, eu voltaria e me encontraria no refrão!
eu voltaria a música no ínicio, me desculparia com todos os contratempos, exibiria um silêncio incontestante,transformaria os minutos no último episodio das minhas ilusões mal vindas, faria espontaneamente a nossa estrela cadente cair...
meu amor se tornará um relicário, exposta no sol ardente, sem água, de modo que só as raízes sobrevivam.
sinto uma imensa vontade de criar, de reviver, de me emocionar... juntaria a eternidade em frases e músicas, menos.. menos.. juntaria em um pequeno refrão, na liderança de um único sentimento, na semente que brotaria minha paz almejada.
não falo com deboche, falo que eu esqueçi de diferenciar o facil do dificil e tenho tendências á sofrer pelo incidente...
eu confundiria minhas utopias em um sorriso, me afogaria em um mar de veneno, voaria sem asas em livros de romance...
carência?

quinta-feira, 26 de março de 2009


Acreditamos na existência da essência do homem por mais que ninguem a prove,o contrario de essência é acidente, será mesmo que somos provinientes de uma essência ou somos um mero acidente?São tantos os questionamentos para tão poucas respostas.È realmente comovente o fato de respostas sobre nós mesmos serem as mais distantes e procuradas entretanto a inconformidade nos invade por questões tão óbvias não serem respondidas com presição mesmo sabendo onde encontrá-las, não somos máquina e a tecnologia nos abala e influência porém não desenvolve nenhum passaporte para o auto-conheçimento.O homem se resumi em corpo e alma,somos bichos racionais,anormais e mortais.Juntos invencivéis, sozinhos perdemos a glória,não possuímos nenhuma voz que propague somente verdade porém vivemos e construímos nossas próprias.A essência do homem é relativa, um ciêntista e um cristão convicto explicaram de formas distintas porém eles construíram sua verdade própria sobre ela e isso não quer dizer que é melhor do que a outra e nem que são diferentes e nem que existe uma única,se não podemos provar não podemos descartar possivéis soluções por mais imprudentes que pareçam.Não temos super poderes e não construímos uma nova essência e nem a dividimos,ela se faz intacta e por enquanto indescritivél.A essência antecede a existência,já que se a existência viesse antes seríamos responsavéis por cada um de nós já que somos responsavéis pelo o que somos,mas colocando em prática ninguém assume os erros de ninguém já que é dificil assumirmos os nossos próprios,será que estamos seguindo as regras?Kant não foi capaz de definir a essência do homem porém tentou, Sócrates deixou-nos o caminho de que só aperfeiçoando nossa alma construiremos riquezas e bases fortificadas,somos dignos de contribruir e ter nossas verdades porém nunca de corromper mentes e nem de agir com ar de superioridades, somos pó em forma humana que que depende intrinsecamente da luz, da água e do calor,se morrermos não levaremos riqueza e nem estetica porém insistimos de posiciona-las em primeiro plano, nosso essência condiz com o bem mas construimos um mundo que se fundi e resulta o que quisermos cabe a nossas virtudes falarem se destacarem.

sexta-feira, 20 de março de 2009

..... você

você, especificamente você.
levou embora minha graça
trouxe-me o ar da desgraça
sacudiu e armou rumores
sobre minha mente enlouqueçida

você, especificamente você
dia sim um oi
dia não sinais de insatisfação
o que faço com tamanha agonia?
mas faço,e com a maior alegria
porque se não te tenho, vivo
e se vivo, vivo com transparência
se este tempo me rendeu
me ofuscou
desperto sozinha em mim
sinais que refletem solidão...

Escrevi esse poema á um bom tempo atrás olhando uma foto que parecia esclarecer tudo, onde me encontrava acorrentada a uma pessoa, que deixou meus nervos á flor da pele,que mudou os motivos dos meus sorrisos, que me despertou sintomas de detetive, me despertou outros sintomas muito piores, sofria e sofro, porque ainda não esqueçi, mas hoje, posso dizer que me acostumei com a dor e com a indiferença, cheguei a pensar em desistir, cheguei a pensar em nunca desistir,fiz simpatia, fiz promessa, fiz de tudo, pintei e bordei, falei demais, falei tudo que sentia, te assustei, também te fiz rir, desfrutei alguns momentos que estão gravados para sempre em minha mémoria, eu não sei o que eu posso sentir mais, se é raiva por ser ignorada, ou pena de mim por saber as reais situações, esse cápitulo não houve nem vilão nem mocinho, houve verdades fluindo, das quais me pertubam todos os dias,das quais levantam um documentário de dúvidas diarias.
Sempre estraguei minhas chances, algumas vezes por ingenuidade outras por orgulho, sempre corri atrás do tempo perdido porém acabava batendo na porta da verdade e me respondiam mil mentiras, penso em voce automaticamente,enfim, foi uma bela paixão, mas acabou, estou cansada de escrever que acabou para mim mesmo, porque ainda existe o vírus em mim que insiste em me corroer.


....nesses tempos, estive implorando um tempo só para mim, entretando as coisas insistem em aconteçer justamente quando pedimos umas férias para as emoções, porque será?


Down - 311

quinta-feira, 19 de março de 2009

Se sou, sou e não sou.

Dentro de cada indivíduo há duas construções, uma bem desenvolvida outra quase aniquilada clamando por socorro. Perdemos nossa própria e única liderança: nossa vontade e tempo de encontrar-se verdadeiramente.
Hoje em dia individualidade não condiz com o sentido do nome, já que somos compostos por pedaços de individualidades alheias jogadas no meio externo, sendo cópias perfeitas que transmitem mensagens ocultas de que somos o que nos impõem e não o que queremos.
Estamos afogados em um tempo que esbanja cultura capitalista, onde já nascemos com o plano de vida estruturado e com o ego manchado de ganância e de falso poder e que para acompanhar devemos nos enquadrar em padrões coesivos. Usamos uma máscara social que se une com outras falsas identidades, mas só se juntam por intenções prévias, de modo que nossa construção quase aniquilada que é nossa essência,nosso eu verdadeiro, nunca se encontre porque nunca foi procurado,óbvio não trás lucro,porém trás crises existenciais imensas.
Somos livres apenas para copiar e ser copiados, porque á medida que a tecnologia aumenta perdemos mais liberdades individuais e não construímos um caráter sólido consequentemente somos facilmente comprados e manipulados.
A vida é mesmo uma bela peça de teatro e continuamos sendo os fantoches, representando sem questionar se o papel é digno ou não, fantoches esses que inventaram a bomba atômica, porém não conseguem respeitar as invidualidades do próximo.
né? espero que o professor de sociologia goste.

quarta-feira, 18 de março de 2009

confusões, aqui


Cada crise uma passagem; cada dia um sol ardente; cada tempo um rélogio e seu ponteiro; cada amor uma solidão bem gasta e bem vivida; cada passo uma direção; cada sorriso uma conquista; cada perfume um aroma; cada veneno uma dose; cada ano uma surpresa; cada música uma lembrança; cada retrato uma saudade; cada recordação um novo paradoxo, cada paradoxo uma nova confusão, cada confusão encontro embaraços do seu nome, me distraindo, coincidindo em direções opostas porém significativas;
é tão banal visto de longe, é tão simples visto de longe... Bem longe.
é tão ridiculo visto de fora, é tão vazio visto de fora...Apenas fora.
é tão desinteressante visto de lado, é tão estranho visto de lado...Vire-se bem de lado.
é tão desconexo visto de cima, é tão ausente visto de cima...Permaneça bem acima.
é tão, tão, tão triste sentindo, é anormal.
esse sentir o qual me refiro é aquele de cutucar o lado frágil do ego, é aquele que desmonta e remonta recordações de um amor que quis existir.
se não é chuva, nem furacão é a seca triste, firme e sem perdão.
me dê um pouco mais de cor, nem te peço amor!

sábado, 14 de março de 2009

como voce vê o mundo?

eu vejo uma enorme montanha russa cheia de pregos e tábuas soltas...
eu não lembro do meu rosto.
eu vejo meu resto de verdade despencando ladeira baixo, eu regredi.
agora, eu não vejo mais, e também não quero escutar ninguém, pra que?
se voce viesse poderia gritar, entretanto não é típico de voce.
mais eu morro sempre se voce surgir ou não, eu morro porque minha mente sempre se encontra perdida em seus encontros oportunos, eu morro sozinha, inteiramente sem ninguém perceber.
minhas neuroses viajam para dentro de todas minhas artérias, e eu vivo e respiro tolices, grosseiramente emotivas.
eu já fui dominada, achei o controle mas a razão atravessa a rua.
a curva, essas curvas prendem minha respiração para sempre e meu ego quando ri de um referencial se surpreende com enormes abismos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

para a poesia que a gente não vive, transformar o tédio em melodia.


Favorite Disease -Thousand Foot Krutch

Querendo
Observando
Discutindo em qual caminho seguir
Assombrado por vozes
Desejando para quem correr

Eu não tenho me perdido há muito tempo
Eu nunca tentei me importar quando queria
Eu só quero ser parte de algo
Eu só quero ser real como você

Às vezes eu me sinto como um monstro
E às vezes eu me sinto como um santo
Eu estou de joelhos
Você é a minha doença preferida

Silenciosos avisos
Me dizem que eu deixei coisas inacabadas
Me mostre
Me ensine o caminho para o céu
Porque nenhum outro caminho pode
(créditos ao meu melhor amigo que descubriu essa música *-*)


meu mal diário talvez seja querer ser eu mesma...

quinta-feira, 12 de março de 2009

eu não tenho eloquencia, não sou boa nem para mudar, tentar, ou disfarçar.
parece até que sou pirada, maluca, idiota, mais meu ego exige que eu me dispa de todo o ódio de uma forma gentil digamos.
é, para conviver comigo, exige-se uma certa preparação, um parafuso a menos ou até três.
isenta das cores negras que transformam meu humor, tento ser eu mesma, mais eu sofro constantes mudanças, voce também sofre?
esse detalhe de existir,de se acostumar com o fato de que somos materia complexa, porque além de massa e lugar no espaço, temos esse lado que eu julgo ser mais forte, 'a alma', o que me importa não é só a estetica, o exterior, o que mais chama minha atenção é a preferência, é a magia do proveito que tiramos da emoção, é o refrão que usaram comigo para que eu fique repitindo essas teclas, camuflando textos, me iludindo querendo achar respostas que não existem, cercada por contrições.
Sem tempo, supostamente sem vontade.
é assim mesmo?
eu vou ter que aguentar, 'n' semanas como essa.
sem vida, sem emoção, sem vontade?
a sociedade impõe tantas coisas...

quarta-feira, 11 de março de 2009

não quero mentir
nem ocultar
nem forçar, muito menos forjar

não queria sentir
nem saber o significado do que sinto
mais eu sei?
não queria ser eu
nem humana
nem composta por defeitos
nem fria, hipócrita

eu queria simplesmente
não ser...
não agir...
não sentir...

crise existencial?
sem retorno
sem lista de presença
sem condições
sem memória.

qual país?
sem endereço
sem sobrenome
sem documento

indigente?
ser um pouco menos
escutar
aplaudir

persuadir?
não me convenci.

terça-feira, 10 de março de 2009

tudo bem que isso não é novidade, e nem merecia um texto.
mais enfim, é sempre pior quando vemos com os nossos olhos, machuca tanto, não tem como arrancar a frustração que cresce.
confesso que, eu já não sinto o que sintia de início, murchou, porém parece que agora acabou de acabar, mais uma vez, o que nunca começou.
eu tento de tudo, sim, me enganei 'n' vezes, fui dormir com esperança, fiz das tripas coração...
não consegui, e não me sinto incapaz.
eu só não sei se eu me afasto, ou se fica por isso mesmo.
é incrédulo acreditar que eu passerei sem dizer oi, mais evitarei.

segunda-feira, 9 de março de 2009

o que é pior, agir pela razão ou pela emoção?

se bem que a pergunta seria mais interessante.
o que é melhor, agir pela razão ou pela emoção?

pelas minhas burradas constantes, eu seria melhor não agir.
mais agindo, vou me deparando com conclusões das quais não me agradam, mais são reais, e nessa fase que me encontro, estou com os pés no chão, mesmo lendo livro de ficção, geralmente é o contrario.
sabe, desapareceu.
e eu sabia que esse dia iria chegar, ou eu me engano muito bem, ou eu consegui o que supostamente eu queria, mais nunca me esforçei.

de uma coisa eu agradeço, estou longe das grandes traições, das historias de vilão.
tá, tô sem emoção, idaí?

domingo, 8 de março de 2009

Existe uma barreira tão forte entre nós
não sei se foi construção própria
ou se sempre existiu...
forjamos algumas vezes
eu de cara e voce não
porém se sempre foi forçado
por qual motivo então?
eu desisti dessa vez de verdade
não digo isso para me enganar
digo porque ontem eu não senti amor
e eu compreendo que acabou o que para voce nunca começou
minhas lembranças vão sumir
os vestigios vou queimar
não é digno amar
amar alguém assim.
[...Solidão à dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Você sai de perto, eu penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas...] cazuza

sábado, 7 de março de 2009

[... eu nem te contei, as novidades quentes...]

Não ganho nada, a tendência é eu perder:
a tendência é eu mudar,e não me acomodar.
O certo seria eu mostrar outro rumo,a questão é muito delicada, parei! não tenho condições para continuar,nem voltar,nem parar,nem sumir,só sonhar:
estou sonhando e ...
VIVENDO EM UM MUNDINHO, EMPRESTADO.
Propostas de uma suposta posse não faltaram, mais ninguém me passa os preços e as ocasiões certas.
nem preço,nem razão,nem afeto!
já que esse problema se fundiu antes da minha sanidade alterar e pensar em entrar, invadir, possuir.
nem eu,nem ninguem é culpado, só esse destino.

a questão é, existe questão?
existe
questão?
novamente
?
O que sinto é uma grande perda
um buraco
atravessando destinos que eu não cogitaria
em outras estações.

É aquela sensação corriqueira
de pegar uma página em branco
sem receio
correr atrás de um contexto
atingir o ápice
colocar tudo que é sincero,
e montar todo o misterio...
sem direção, de modo que
a emoção escape!

Mas algo impede
porque jogaram minha folha
meu circuito que pensamentos
fragmentou-se...

Tanto uma parede como um abismo
modero com o mesmo inconformismo
de não ser capaz de bater de frente.

Embora eu tenha
carater e sensibilidade
o que faz cada ser
distinto e frágil...

Eu tenho algo mais
tenho segredos
revelando meu desejo absoluto
me animo
admito como não costumo admitir
e se registro é porque quero lembrar que
meu foco não passou de vontades,
minhas vontades atravessaram montanhas
tantos desafinados, e arronhões
pertubou-se em tantos refrões
que não confesso o erro foi primordial.

Esqueçi de constar que os nossos prazos
são os mais válidos e o resto
não passam de imitações baratas
a luz invade e trás valores á palma da mão
não,não,não
voce não sabe massagear meu ego
já corromper...
m.ofsiany

quinta-feira, 5 de março de 2009


Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E a paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa á minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continua.
Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece.
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo
Vendo teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.


Olavo Bilac







* nas minhas tarefas de literatura, encontro poemas que me agradam.
embora seja impossivél retornar, o tempo é mais que uma marcação, o tempo para mim clareia todas as situações.
ás vezes, me pego se pondo no seu lugar, e sua vida não é melhor que a minha.
nesses momentos de reflexão, eu vejo que voce agiu como eu agiria, por mais que eu ainda acho que te faria feliz, mas isso esta sendo fálido, porque eu não sei quem voce é.
ou melhor, eu não sei se eu no seu lugar saberia o que fazer, que absurdo, não sei nem lidar com a minha infeliz vida, e quero tomar as dores da sua, meu amor é assim, completo.
se bem que várias partes já se dissiparam, e ele esta aqui só na essência pronto para partir também.
espero que o tempo não seja tão severo comigo, e clareie logo todos os pontos embaçados porque o quanto antes essa essência partir mais cedo serei livre de tal comportamente estupido, virei escrava dos meus pensamentos, virei escrava de tudo que se sugere á voce.

eu juro que tento, mais não consigo
e agora, nem esperança eu encontro!

quarta-feira, 4 de março de 2009

preciso de brilho, de emoção, de cor.
MAS
elas passam por outro caminho.

rotina

Eu acordo ótima e depois começo a entrar em pleno declínio, então eu recuso me envolver com coisas delicadas, já que sou a rainha da inconseqüência e acabo sempre ficando de escanteio.
1,2,3...

Queria acreditar, mais sou uma mente abandonada.Aqui esta todo o tempo: tempo demais, tempo de menos, tempo perdido, tempo para tudo, tempo para nada.
Sempre que estou indo, regresso, estou ao ponto de viver sempre sozinha, esperando um sim, ou um nunca mais.
Nada é completo em mim, não me entendo completamente e não me conheço completamente, nunca fui feliz por completo, e nunca ninguém me completou, supostamente voce ocupou mais o meu vazio, porém faltou amor.
Afinal: mulheres procuram homens que as descubram para que elas também possam se descubrir?[ fiquei intrigada lendo isso em um livro do Arnaldo Jabor]
Meu conceito sobre tudo muda a cada dia, a cada experiência, a cada noite sem dormir, e meus pensamentos me atormentam, renovo sim e não temo pois sempre escolho saídas sem a suposta saída.
Sou volúvel e não mudo, me diverto com essas minhas conclusões íntimas e brigo nem que for com o espelho, sou discreta, o que não me muda interiormente.
Penso em um dia que poderia gritar aos 4 ventos: me completam, seria instigante, já que não faço isso com paixões repentinas e fugazes que são hoje em dia o tipo comum.
A vida é uma irônia, e eu gosto desse sarcasmo que nos permeia dia-dia.
Não gosto de me encaixar em moldes, eles faliram porque eles nos tiram a identidade...
E com essas crises tão constantes, prefiro delimitar a minha.

terça-feira, 3 de março de 2009

pesadelo


As surpresas acontecem, os pesadelos literalmente falando são atordoantes, e eu não consigo desligar minha cabeça dos seus limites, estou presa por dentro e por fora, por fatos ou por ausências.
Estou em uma má fase, cheia de culpas e receios, minha consciência pesa tanto quanto como a minha alma, que era leviana, mais que esta se tornando uma má aliada.
Os acontecimentos ficam fazendo festinha dentro de mim, e eu não sei como me livrar.
Eu, por incrivél que pareça, sei que sinto muito mais do que o normal, só não sei quanto.


e agora o seu silêncio...
acostumados á cultivar mentiras ou simplesmente ocultar verdades, viver sobre regras maléficas empurrando-as para debaixo do maior tapete da mente;
é assim que o ambiente se comporta, quando dizemos parcialmente sentimentos, os meus falsos clichés, é assim que tudo fica: nesse silêncio, permaneço na imensidão dos afrontes de minha alma, eu tento sair, mais essas camuflagens ridículas me prendem, e me fazem acostumar com a tirania dessa consciência medíocre.
confesso que sempre escolhi tomar minha dor por colherada, mais dessa vez, virei o frasco inteiro, e tomei sem pausa, como se houvesse ainda uma base forte para suportar.
tivemos azar, nascemos na época dos 'sem atitude', e eu quebrei a norma, e não consigo voltar, nada nunca será como antes.

segunda-feira, 2 de março de 2009

né, segunda me pegou de jeito, 5 aulas de matematica, trabalhos e atolada em tarefas infinitas que não param de me assombrar.
enfim, um colega de classe perdeu meu trabalho, e não entra pra fazer outro, e isso deixa meus nervos á flor da pele, pra variar.
bem, MUDANDO DE ASSUNTO, me arrependi de tudo mesmo, sinto até mesmo vergonha de mim, dos comentarios, mais enfim, como se diz: aconteçe.
estou infeliz, MAIS até que para uma infeliz, sou até felizinha. AHHH. é contraditorio, deixa quieto.
sem mais por hoje.






''Eu só queria uma revista
Eu só queria uma tela de cinema
Eu só queria a vida que eu lia e sonhava
E agora minha mente é um livro aberto
E agora meu coração é uma ferida aberta
E agora minha vida é uma alma aberta para todos verem''

domingo, 1 de março de 2009

passei o dia de molho, e agora de noite eu estou muito desanimada pelo que sou, e pelo o que eu fiz, eu sei que é pior remoer essa historia, mais é impossivel esqueçer, já aceitei os fatos, mas não me conformo com as coisas absurdas que eu disse ontem, estou me sentindo um lixo, um trapo.
sinceramente, eu cansei de tudo isso, acho que agora eu vou deixar meu lado festivo descançar, e dar um tempo pra mim, porque não há nada que eu posso fazer para melhorar, agora para piorar eu faço até uma lista.

dá tchau para minhas janelas killers
não, não, não.
ninguém precisa saber a verdade.