quinta-feira, 22 de abril de 2010

ele, cinismo, magnetismo, antigo

Tento, repetidas vezes, me isolar e parar de falar com esse mundo doentio. Sempre terei que participar disso? ele questionou.
A realidade é mais cruel que a propria morte, porque não há tempo para incertezas, não há guias espirituais que salvem esse mundo mau, de pessoas ruins devorando e devorando tudo que resta de bem quantitativo, e disforme.
Ele pensa assim, foi o que me disse, mas ele não é confiavel.
O ele e o eu-lirico são amigos, oh meu deus, não faz sentido algum, existe um buraco nessa reflexão, que já não é uma propriamente uma reflexão,esta mais para bobagens, que são faceis de serem ditas, anestisiam a rotina de forma lenta mas já é alguma coisa, pelo menos ele sabe como se livrar das pragmaticas ações.
Ele diz que não ajuda nada essas confissões sem hora marcada, mas quem é ele, que observa e sai correndo nas vibrações dos pensamentos mundanos?
Coisas antigas me interessam tanto, porque será que tenho esse gosto pelo velho se sou velha só nas entranhas da minha essência incognoscível?
Até o velho me espanta.
Espanta mas me atrai, é diferente do presente e do futuro que são do mesmo polo. Para mim, o passado é polo negativo, sou atraida magneticamente e imprecisamente para o passado que já não doi, apenas existe. Ele esta dizendo que sou tola de acreditar que o passado é melhor que o meu presente, no momento digo que não, porque meu poder esta na mente de confessar tudo o que sinto; consigo agora, definir se quero realmente, dizer tchau a ele. O ele vem quando eu quero, para ser quem eu quero que ele seja, minha fantasia se torna limpida como as aguas de algum lugar inimaginavel.

domingo, 18 de abril de 2010

“Sinto-me mais velha, mas não mais sábia.”.









é exatamente assim que eu me sinto!

sábado, 17 de abril de 2010


o mundo das luzes não é meu

sexta-feira, 16 de abril de 2010

a
humanidade
esta
doente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

se nenhum dia é comum, eu quero achar o que tanto procuro...
as cores e os contrastes apagados desses dias sem fim que nunca terminaram.
se nenhum dia é comum, me conte oque eu posso achar de diferente nessa imensidão rotineira de idas e vindas, de pensamentos pequenos e dificies.
eu penso, eu tento mas não consigo matar a sede dos meus dias não comuns, minha palavra é comum, meu sorriso é comum, o dia deveria ser então.
minha comunidade de conclusões tardias faleceu agora.
porque meu senso comum me culpou de miseravel.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

sexta feira santa

o dia é nublado
não é um dia comum

quinta-feira, 1 de abril de 2010

E O Vento Levou...
Pato Fu

Um minuto pra pensar
Que a vida leva e tráz
O que eu faço ela desfaz
Pensamentos são como ladrões
Me roubando tempo
Levam minha paz

Pois todo mundo está só
Pra saber o que é bom
O ruim e o tanto faz
Às vezes não quero escolher
E as pessoas vão dizer
Que eu vivo de ilusão

Vou desaparecendo
Mas estou sempre lá
Sei que por um momento
Fujo sem sair do lugar

Um segundo pra esquecer
Tudo que me apraz
E não tenho mais
Pensamentos são como ladrões
Me roubando tempo
Levam minha paz

Pois todo mundo está só
Pra saber o que é bom
O ruim e o tanto faz
Às vezes não quero escolher
E as pessoas vão dizer
Que eu vivo de ilusão