segunda-feira, 6 de setembro de 2010

agressão

A vontade de escrever me assaltou, ‘’ela’’, se assim podemos defini-la : como uma bela dama de esmaltes escarlete, uma cor pura do círculo cromático, é mais do que um simples lúcifer da literatura, na verdade, tudo escrito é um abrandamento de tudo o que a dama provoca em mim. Ela é minha cínica cascata de coagulação, não reage em nenhuma lesão; sabe ,somente, permancer presente como um hóspede frígido desprezando minhas repentinas dores ,pois seu prazer é ver o verdadeiro sangue jorrar. Esse sangue de anomalias, despejado para fora da minha alma, tem o destino cruzado com as imoralidades sociais, porque só ele consegue reter a podridão das verdades, ele tem múltiplas vidas, a cada intoxicação ganha 83% de saúde bandida.

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