sábado, 14 de fevereiro de 2009


eu devia, devia mesmo, te apagar.

ontem,eu senti com toda a convicção que eu NÃO te amo. (influências?)
Mas essa sua indiferença que me atrái, é isso que eu não aceito, deve ser porque sou mimada,indivudualista,egocentrica,ridicula para mapear meus sentimentos e seus pontos explosivos.
Trajeto de uma dúvida
Um quarto escuro, desnudo.
Sem janelas e também sem muros.
È grandioso, aqui e agora, entrar nesse espaço.
Àquele contraste ali se adequou.
E aquelas sombras perturbadoras também já se afastaram.
Mas a curiosidade aumenta para saber o que se encontra aqui.
Nesse movimento inconstante, eu sigo errante.
Minhas ilusões estão me abandonando.
De fato, existe algo melhor para mim do que continuar me buscando?
Entrei no barco dessa ousadia, magia.
Acabei dizendo adeus àquelas velhas ações.
Sem atitude, estagnada nesse espaço, aqui vou eu viver só de teoria.
Para quando clarear o dia.
Eu seja invadida de alegria, e armada para caminhar rumo á loucura.
Mas essa minha coragem provém desse hospício global.
E essa formalidade provém da alienação, desse abandono ao pensamento.
Com tanta repetição eu acabo e retiro a minha parte da fração.
Que graças á minha condição se fundiu na compreensão de que difícil mesmo é viver sem informação.
Meus pensamentos seguem rumo á realidade mais próxima.
Nossa mente não finge.
Aqui só faço o trabalho de redigir a base dos que se perdem em suas próprias e inúmeras identidades.
Dos que não almejam, dos que não querem nada, vivem do nada, e conquistam o nada.
Os sonhos são únicos.
E a minha mente é tão única, que a única semelhança que detecto nos meus semelhantes, é o nada, o quarto escuro, desnudo, sem janelas e também sem muros...
(O que esperar de uma mente pertubada?)

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