Às vezes acabo por me perguntar se eu dou o devido valor á essa ‘minha vida’, talvez? Quando me liberto de tal questionamento me insiro verdadeiramente num campo de batalha, despreparada, sedenta, sem licença de tempo, sem carteira assinada de tal felicidade, e não é só a primeira bomba que me instiga á ponto de criar crises de existência, o atentado terrorista ataca sem princípios minha pobre mente: A vida me dá o valor necessário? [se ao menos soubesse o meu valor poderíamos ter um bom dialogo, garanto].
Entre meus inúmeros eus encontro à resposta mais inadequada, porém a que mais me contenta e ampara, não sou ninguém.
Eu sei que a vida tanto comentada e essas minhas mil individualidades somam um único valor, acredito que em concreto forme um conjunto de incógnitas, com sorte, com amor-próprio, com otimismo, ou sem tudo isso, essa sou eu, essa é minha vida, esse meu mercado de incógnitas contém endereço, ainda é cedo para afirmar se teremos uma grande reforma, se cairá na falência, ou se por milagres fará sucesso.
Meu destino deve estar mesmo longe, mas não quero ter destino como receita médica, não sou banal, tento não ser.
Nesse determinado momento minha preferência não é você, sou eu.
OBS: uma gripe trás angustia, angustia reavaliações, reavaliações ingratidão, ela bateu na minha porta, desculpe.
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